sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Continuação do meu diário virtual, 2ª página

   As coisas melhoraram no dia seguinte, quando tive que embarcar na plataforma nove e meia. Encontrei Ana lá, com seus pais. Para minha surpresa, eles eram totalmente trouxas, como os pais de Hermione Granger.
   No trem, durante a viagem, me empanturrei de sapos de chocolate, que enfeiticei para criarem movimento e para divertir à mim e à Ana. Por sorte, conseguimos pegar uma cabine só para nós duas. Por falta de sorte, Mádi não parava de invadir nossa privacidade para nos atormentar um pouquinho, com seus amigos "que com certeza vão para Corvinal também!", como dizia ela.
   - Queria poder dar um soco no nariz dela.- murmurou Ana, depois que Mádi deixou a cabine após constrangê-la.
   - Eu também. Sabe, ela foi uma grossa comigo na primeira vez que a vi. Eu só disse "Oi, meu nome é Susana" que ela já empinou o nariz e ficou se achando.
   Quando chegamos ao incrível castelo de Hogwarts, Rúbeo Hagrid concedeu-nos um espaço no barquinho a remo, junto com Lilá Brown e Parvati Patil. Elas eram muito legais, mas eu tinha o esquisito pressentimento de que elas não iriam ficar na mesma casa que eu.
   E eu estava certa.
   A prof ª Mcgonagall nos fez formar uma fila única, na frente de um chapéu sujo e velho, que parecia que tinha uma boca. E pior que tinha mesmo! Nós nos adiantamos e fomos as primeiras da fila. Ana foi chamada pela prof ª, e se dirigiu até um banquinho, onde se sentou. O chapéu foi colocado em sua cabeça, e depois de uma pausa momentânea, este anunciou: LUFA-LUFA!
   Com as bochechas mais vermelhas do que nunca, ela foi se sentar à uma mesa que explodiu em vivas. Um fantasma foi cumprimentá-la, feliz, e por fim, Ana se sentou. Eu estava muito nervosa, sentia meu rosto quente e o suor escorrendo por minha testa. Foi anunciado meu nome:
   - Susana Bones! - gritou a prof ª Mcgonagall.
   Tremendo, fui me sentar no banquinho. Eu rezava desesperadamente para não ir para a Corvinal, e nem para a Sonserina. Após uma mesma pausa, o chapéu anunciou:
   - LUFA-LUFA!
   "Ufa!", pensei. Sentei-me ao lado de Ana, nós duas vibrando por termos parado na mesma casa. Olhei para Mádi Brocklehurst, que sorria maldosamente em minha direção, como se dissesse: "Viu, eu falei que você ia para a Lufa-Lufa!"
   O banquete foi um espetáculo, depois de Mádi ter ido para a Corvinal, Parvati e Lilá terem ido para a Grifinória, e o famoso Harry Potter também ter ido para a Grifinória. Os alimentos espetaculares apareciam e reapareciam nos pratos, conforme fomos comendo. Eu e Ana nos divertimos à beça na mesa da Lufa-Lufa.
   Depois da festa, o nosso monitor chefe Alfredo Frintine, reuniu-nos e nos guiou até o retrato de um enorme sapo verde-escuro. Ele parou aos tropeços na frente do retrato e murmurou, baixinho:
   - Pena de avestruz!
   O sapo coachou alegremente e o retrato moveu-se, revelando um buraco notável. Todos entramos através do tal buraco, e eu me vi de cara com uma enorme sala, que o monitor explicou se chamar "sala comunal". Possuía poltronas pomposas e cor-de-violeta, com enormes portas nas laterais.
   - As portas da direita são para as meninas, e as da esquerda são para os meninos - Falou Alfredo, virando-se para nós - Quando entrarem, irão ver que, em ambos os dormitórios, em frente as camas possui uma enorme cesta de madeira. Guardem seus pertences ali, e, ao terminarem, deixem o malão em baixo da cama. Quem possuir animais de estimação como gatos e corujas, procurem Filch, nosso zelador. As corujas serão encaminhadas ao corujeiro, e os gatos à um espaço adequado para eles. Quem tiver sapos ou outro animal, procurem deixá-los em um lugar seguro, como um aquário para os sapos, por exemplo.


Continua...          

Nenhum comentário:

Postar um comentário