quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

1ª página do meu diário virtual

Querido Diário virtual...

   Meu nome é Susana Bones. Se vocês (leitores) procurarem no livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, poderão ver que, na página 90, J.K Rowling cita meu nome. Sou a segunda aluna a ser escolhida pelo chapéu seletor, e a minha casa é a Lufa-Lufa. Minha melhor amiga é Ana Abbott. Ela também é da Lufa-Lufa, sendo que foi a primeira a ser escolhida pelo chapéu seletor.
   Antes de tudo isso, até mesmo de mim, Margarett Bones (minha mãe, que é uma bruxa) trabalhava em Londres após ter completado os estudos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Conheceu meu pai (Otávius) em uma lanchonete. Eles se casaram, tiveram minha irmã mais velha (Sarah Bones) e depois de três anos tiveram a mim.
   Meu pai é um trouxa. Trabalha em uma fábrica de pastas de dente, e anda sempre muito ocupado.
   Há também, um último detalhe sobre a minha família: Os meus pais são divorciados. Minha mãe vive muito estressada depois da separação, até mesmo comigo. Foi um milagre quando topou em ir para o Beco Diagonal junto com meu pai, para comprar os meus materiais.

Detalhes sobre mim:

 Cor da pele: Clara.
 Cor dos olhos: Verdes.
 Cor dos cabelos: Vermelhos cor-de-fogo.
 Vestuário de sempre: Jaqueta de couro marrom, uma camiseta amarela e jeans.
 Humor: Animada.
 Família: Mista.
 Onde mora: Depende. Normalmente, nos dias de semana fico com meu pai, em Londres. Aos finais de semana, fico com minha mãe, em Liverpool.
 Amigos: Ana Abbott.
 Inimigos: Mádi Brocklehurst. (da Corvinal).
 Animal de estimação: Um gato laranja e listrado, chamado Fushka.


  Inimigos em Hogwarts não é bom. Aliás, não é bom nem em qualquer outro lugar. Mas, infelizmente, eu tenho uma: Mádi Brocklehurst. J.K Rowling também cita ela no primeiro livro do HP. Nossa rivalidade começou da seguinte maneira:
  Eu estava no Beco Diagonal, antes do meu primeiro ano letivo em Hogwarts. Meu pai estava olhando curioso para as corujas da loja de animais, minha mãe estava ocupada tentando ficar longe do meu pai, e Sarah estava conversando com as amigas na frente da Floreios e Borrões.
  Enquanto caminhava pelo Beco, algo me chamou a atenção: Havia uma curiosa loja o qual na vitrine haviam vassouras. Não simples vassouras, mas vassouras lindas e diferentes. Quando entrei na loja, vi que não estava cheia. Havia um menino e o pai discutindo com o vendedor, dois adolescentes analisando uma Nimbus 2000, e uma garota solitária analisando os produtos da vitrine.
  Me aproximei da garota. Tinha cabelos cor-de-areia, nariz empinado e bochechas um pouquinho rosadas. Pele branca e perfeita, pernas compridas e mãos delicadas.
  - Oi, meu nome é Susana.- Falei à ela.
  - Oi, meu nome é Mádi. Agora cai fora por que estou concentrada nesta Nimbus da vitrine.- Respondeu Mádi, num tom esnobe.
  - Só estava tentando ser amigável.
  - Pois eu não preciso que as pessoas sejam amigáveis comigo. Aposto todo o meu dinheiro que você vai para a Lufa-Lufa, onde só tem panacas. Acredite, é melhor assim. E eu vou para a Corvinal, é claro, onde só tem gente inteligente. Como eu e toda a minha família.
  - Não vou para a Lufa-Lufa, e você não vai para a Corvinal, já que é tão egoísta.
  - Nossa, está tentando bancar a sabichona? Não me importo com a sua opinião, você deveria fazer o mesmo em relação às pessoas.- responde ela, com um sorriso falso. E, entre risos, ela sai empinando ainda mais seu nariz (como se isso a tornasse superior à todos).
   Desde então eu a odeio com toda a minha alma.
   Quando saí da loja, tremendo de raiva, acabei esbarrando em uma menina loira com bochechas extremamente rosadas e maria-chiquinhas.
   - Ai, me desculpe, eu sou muito desastrada mesmo! - Lamentou ela, ajeitando uma das maria-chiquinhas que se desfez com o tombo.
   - Não tem problema, acidentes acontecem. Qual é o seu nome?
   - Abbott, Ana Abbott. E o seu?
   - Bones, Susana Bones. Mas pode me chamar de Susy.- Falei, com o meu melhor sorriso. Eu estava muito feliz por ter, finalmente, alguém que fosse educada o bastante para me dar um "oi" descente.

Continua...         
       

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